Entre os dias 01 e 12 de novembro acontece na Escócia, no continente europeu a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas de 2021, a COP26.
Em setembro, no mundo todo o termo “COP26” foi dez vezes mais buscado no Google do que seis meses atrás. Uma prova de que, à medida que o evento se aproxima, cresce também o interesse em saber sobre a conferência global que avaliará a situação atual e discutirá soluções para o futuro climático do planeta.
São líderes de 196 diferentes países do globo reunidos para uma grande conferência sobre o clima.
A expectativa é que estes líderes mundiais sejam capazes de negociar por meio da cooperação internacional ações para limitar as mudanças climáticas e seus efeitos, como o aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos.
O evento pode impulsionar o tema de carbono neutro e ESG, além de abrir oportunidades para o Brasil nesse mercado. Continue lendo para aprofundar mais a respeito do tema.
COP é a sigla para Conferência das Partes – um encontro anual que reúne mais de 190 nações para discutir as mudanças climáticas e como os países pretendem combatê-la. Esta conferência é organizada pela ONU, sendo uma importante atividade relacionada as mudanças climáticas no mundo.
Esta é a 26ª edição, por isso o nome COP26. O tratado entrou em vigor, em março de 1994. Neste ano, espera-se que o encontro discuta os próximos passos para a completa implementação do Acordo de Paris, assinado em 2015, sendo este o mais importante compromisso multilateral para o clima dos últimos tempos.
Em um cenário de recuperação da recessão global (estagflação) e do visível avanço dos impactos da crise climática, as expectativas em torno dos resultados do evento são grandes.
Na conferência deste ano na Escócia, os líderes mundiais avaliarão os resultados do Acordo de Paris de 2015, que foi um marco nas negociações internacionais sobre o clima. Uma das ações que serão discutidas é o aumento da temperatura média do globo, e claro, diminuição do desmatamento, da poluição e consciência ambiental.
Após as discussões realizadas, é preciso tomar decisões e criar planos de ações para que as metas, de fato, sejam cumpridas. Essas conferências servem para que os países discutam as estratégias e cobrem uns aos outros (principalmente os países mais ricos).
Na COP21, em Paris, foram definidas algumas metas para impedir uma mudança climática catastrófica. Todos os signatários concordaram na época em:
Naquele momento também foi acordado que de cinco em cinco anos haveria uma análise do progresso conquistado. A primeira análise deveria ocorrer na COP26 em 2020, mas, por causa da pandemia, o encontro ocorre em novembro de 2021.
Com relação ao último ponto – “Destinar recursos para ajudar países subdesenvolvidos” – ainda não foi regulamentado e provavelmente será discutido novamente no encontro de 2021.
A COP26 terá como direcionador o último relatório do IPCC, publicado em julho de 2021 sobre a crise climática no globo. Segundo ele, os esforços para não ultrapassar o aquecimento médio do planeta em 1,5 ºC se tornaram inalcançáveis. Sendo necessário um esforço de todos os países na redução dos efeitos das mudanças no clima.
É possível sentir estas mudanças através da temperatura mais quente, tempestades, secas, abastecimento energético e segurança hídrica comprometida, entre outros – que afetam as empresas, o plantio de alimentos e toda a sociedade civil.
Com relação ao Brasil, as mudanças climáticas citadas poderão afetar diversos setores estratégicos, principalmente a agricultura e pecuária, carro chefe do nosso país lá fora.
Os líderes mundiais se comprometeram a apresentar na COP26 planos nacionais definindo o quanto os países reduzirão as suas emissões de gases de efeito estufa, visando atingir emissões líquidas zero em 2050.
Ficou acordado também que voltariam a cada cinco anos com um planejamento atualizado, que reflita o seu maior esforço possível no momento. No encontro deste ano, os governantes terão a oportunidade de comunicar ou atualizar os seus compromissos firmados.
A teoria é muito bonita, mas na prática não é bem assim. A importância do evento vai além. Os compromissos assumidos até agora não chegam nem perto da meta de aquecimento global médio máximo de 1,5 ºC (no cenário atual, teríamos um aquecimento de mais de 3 °C)
Os especialistas dizem que para alcançar a meta é preciso fazer mais, e com urgência. Por isso a COP26 é importante e decisiva.
A expectativa é que os líderes sejam capazes de concordar com metas e evoluir com as ações para diminuir os efeitos negativos das alterações do clima até 2050. Espera-se que os países apresentem planos que contemplem ações como apressar a eliminação do uso do carvão, diminuir o desmatamento, acelerar a transição para veículos elétricos e incentivar o investimento em energias renováveis.
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